sábado, 6 de dezembro de 2008

Pra guardar


Como a relação espaço- quinquilharias não está equilibrada in my home resolvi jogar fora alguns papéis, e fiquei surpresa ao ver este texto datilografado numa tinta meio azul-roxo num papel que já está amarelado (como conseguiamos viver sem computador?) que eu não imaginava guardar a tanto tempo, mas vi que não conseguiria jogar fora sem guardar (entende?), como a memória é fraca, deixo aqui pra eu ler quando quiser. Foi levado por um outro professor de língua portuguesa no primeiro ano do magistério (1996-97), foi um dos primeiros texto que me fez ver quanta emoção cabe numa folha de papel, quanto sentimento e beleza podem vir em forma de palavras, depois disso já li textos que me fizeram sentir algo parecido com o que senti ao ler este, mas esse é especial.

( Sobre o autor: Júlio César Bittencourt Gomes -segundo meu professor escreveu esse texto que foi vencedor de um concurso literário, foi com essas palavras que ele nos apresentou o autor e é só o que sei, pois ainda não fiz uma big pesquisa Google.)
PS: Já digitalizei e to vendo bem seguro aqui guardadinho, mas ainda não consegui jogar a folha no lixo, terei eu alguma obessessão por papéis velhos empoeirados?? Não respondam ..rs

Um comentário:

Thiago disse...

Palmas para o vencedor do concurso literário. Adorei o texto e acho que até já escrevi algo parecido, mas não tão bonito! questão de identidade!
bjobjo
=)