segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Pra quando vier a Vaidade

Sobre ambição


de pó
Deus o fez.
Mas ele em vez,
de se conformar,
quis ser sol, e ser mar,
e ser céu...Ser tudo enfim!
Mas nada pôde! E foi assim
que se pôs a chorar de furor...
Mas - ah! - foi sobre sua própria dor
que as lágrimas tristes rolaram. E o pó,
molhado, ficou sendo lodo - E lodo só!

Guilherme de Almeida

PS: Mais um que estava anotado num dos velhos pápeis guardados...

"Poesia! Única coisa que depois de sabida continua secreta. "
Cassiano Ricardo

Um comentário:

Thiago disse...

Ana, revire todos os seus papéis e divulgue para nós todos esses poemas maravilhosos, por favor!
rs!

beijos!!