sexta-feira, 28 de novembro de 2008
mudança (parte II)
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
designação
da minha família
amor rima com humor
Adoro as sutilezas poéticas...
"
- a gente se vê amanhã?
- não.
- exijo um motivo!
- sei lá... sempre pensamos no amanhã como algo bonito... "
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
fundamental ouvir
Wave - Tom Jobim (na voz de Marjorie Estiano)
(..) O resto é mar
É tudo que eu não sei contar
São coisas lindas
Que eu tenho pra te dar
Fundamental é mesmo o amor
É impossivel ser feliz sozinho (...)
Mudança
Estou escolhendo o que vou levar e o que vou deixar, acho que comecei bem. Não vou querer levar as mágoas, nem raiva e todas essas coisas pesadas que só sobrecarregam e ocupam espaço, sem nenhuma utilidade em nossa vida. Em compensação estou arrumando lugar na bagagem para generosidade e a solidariedade, o perdão, essas coisas que às vezes nem damos o devido valor, mas são essenciais e fazem um bem danado a alma, estou arrumando aqui dentro, vai caber.
É difícil deixar pra trás os espaços que fazíamos nosso, até o nome de usuário do computador foi difícil mudar, sem sentir como uma perda. Mas estou fazendo questão de perceber as conquistas e pensar nas coisas que ficam, não como algo que estou perdendo, mas estou deixando, como deixamos algo que não nos fará falta, que não é essencial, porque não são. E isso foi outra coisa que descobri na “mudança”; essencial são mesmo as pessoas que gostamos, a vida; e como disse Tom Jobim : fundamental é mesmo o amor...embora pareça piegas, embora até seja piegas; quem disse que pieguice é desimportante?
Bom, e sobre o que falta, a gente vai buscando, encontrando, do fogão ao tapete na porta de entrada, onde se lê: home sweet home. Não é bom pensar no que falta nessas horas, senão não mudamos nunca, seremos os mesmos, com os mesmos pensamentos petrificados, com os mesmos hábitos e atitudes, e a vida muda, por que nós não? Eu vou mudar. Nos vemos na minha vida nova, nos vemos na minha casa nova.
sábado, 15 de novembro de 2008
rascunhos
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
nova versão?
"Mas a vida era a vida, e tudo mudou." Miguel Torga
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Diário de inverno
domingo, 9 de novembro de 2008
sem comemoração? sim CEM!
Outro dia ao olhar o blog, vi que faltavam menos de cinco posts para a postagem número cem, e claro pra não deixar fugir a oportunidade, eis-me aqui comemorando, vai saber quando será o post número 1000 ou a 10.000ª visita, entonces resolvi fazer um pequeno texto sobre o que penso da minha própria versão.
No início de tudo eu disse que o objetivo era mostrar como eu percebo o mundo e como percebo a mim mesma, e garanto que foram grandes as surpresas, imaginem só, quem diria que reler o que escrevei, rever o que coloquei nesse espaço, mudaria bastante a idéia que eu fazia de mim. Eu que me considerava o otimismo em pessoa, a alegria em forma de gente, me vi triste e melancólica muitas vezes, deixando muitas vezes de escrever algo porque por mais que eu tentasse não conseguia mostrar algo diferente.
Eu que sempre me considerei a mais responsável, a mais careta, a mais adulta (bem ainda sou assim mesmo) vi que tenho um lado muito infantil e bem ingênuo algumas vezes. E claro algumas coisas se confirmaram, a desconfiança e a timidez são bem fortes de serem vencidas, embora eu venha lutando bravamente.
E algumas de minhas versões continuam um mistério até pra mim, mas se até Clarice Lispector (veja a citação ao lado) via no seu desconhecimento a sua maior e melhor parte, por que não eu? Embora na realidade sempre quero conhecer, o outro, a mim, o mundo e, também talvez, me deixar conhecer, embora sem fazer por onde. Mas isso são ainda suposições, ainda não deu pra perceber isso até a centésima postagem, além do que isto é um blog e não um oráculo. Talvez algumas coisas continuem ignoradas enquanto eu não buscar o jeito certo de conhecê-las.
Isso me lembrou Fernando Pessoa:
Sei que nunca terei o que procuro
E que nem sei buscar o que desejo,
Mas busco, insciente, no silêncio escuro
E pasmo do que sei que não almejo.
Muito introspectivo esse texto, acho que vou encerrar agradecendo a todos que além de lerem, de me visitarem ainda deixaram os comentários mais amáveis e que me deixaram imensamente feliz, obrigada.
PS: uma coisa é certa, quando começo a escrever sempre surgem mil coisas que gostaria de falar e que no final tenho que deixar de lado senão não seria um post de blog, seria um discurso de Fidel Castro (Pela extensão claro, longe de mim querer comparar isso aqui à inteligência dos discursos do homem, é claro que eu nunca li nem ouvi, mas dizem que duram mais de três horas. Tá vendo? Olha do que eu já estou falando, Dio mio...)