A beleza que vê em mim
e antes não via,
se explica sim
nada é complexo
Ao invés de me olhar
mirava o próprio umbigo
e só via o próprio
reflexo
Mas saí dessa sombra
outros olhos me fitam
e a beleza que ofusca
é a que importa
aos dois.
sexta-feira, 29 de junho de 2012
quinta-feira, 28 de junho de 2012
código de defesa
As propagandas enganosas dão a tônica no consumo, no amor ou vice-versa. A lógica de mercado virou a lógica dos relacionamentos, valores invertidos: Ame o objeto e descarte a pessoa. Chega um momento em que não se pode acreditar mais nos dizeres: Grátis, $$ por cento de desconto, pague um e leve dois e eu te amo!
Pra Rir Ou Chorar Ou Não!
quinta-feira, 21 de junho de 2012
ALVORADAS
então bebo
o descompromisso
do amanhã
o dia engendra coisas
à minha revelia
e tudo é
bem maior que
a mesquinhez do destino
e se anuncia na bruma
surda
tola
linda
de hoje
Sonia Pereira (aqui)
então bebo
o descompromisso
do amanhã
o dia engendra coisas
à minha revelia
e tudo é
bem maior que
a mesquinhez do destino
e se anuncia na bruma
surda
tola
linda
de hoje
Sonia Pereira (aqui)
sábado, 9 de junho de 2012
afinal
Todos temos certeza dos fins
do fim do ano, do fim do dinheiro
do fim da vida
...
Do fim do amor
digo, de algo parecido com amor
porque amor mesmo nao tem fim, né?
do fim do ano, do fim do dinheiro
do fim da vida
...
Do fim do amor
digo, de algo parecido com amor
porque amor mesmo nao tem fim, né?
domingo, 3 de junho de 2012
sobre a cereja de um bolo
Duas pessoas
Dois mecanismos distintos
De ver o mundo.
O mesmo fato
Vira do avesso
Visto
De cada ponto
Por cada parte.
Partem
Por caminhos diferentes
Não há luz no fim
Não avistam
A mesma chegada
Outro começo
Aparecerá.
(Durante a prova de concurso, enquanto uns se esforçavam pra redigir um parecer técnico eu já havia desistido e rabiscava a folha da redação me distraindo com os saberes que não estão à prova! E tenho dito :)
Dois mecanismos distintos
De ver o mundo.
O mesmo fato
Vira do avesso
Visto
De cada ponto
Por cada parte.
Partem
Por caminhos diferentes
Não há luz no fim
Não avistam
A mesma chegada
Outro começo
Aparecerá.
(Durante a prova de concurso, enquanto uns se esforçavam pra redigir um parecer técnico eu já havia desistido e rabiscava a folha da redação me distraindo com os saberes que não estão à prova! E tenho dito :)
sábado, 2 de junho de 2012
auto-retrato
Eu sempre andei assim
quase absorta
quase abstrata
quase perdida
Eu sempre entristeci
quase obscura
quase culpada
quase escondida
(...)
Eu sempre fui assim
quase exaltada
quase encantada
quase feliz.
quase absorta
quase abstrata
quase perdida
Eu sempre entristeci
quase obscura
quase culpada
quase escondida
(...)
Eu sempre fui assim
quase exaltada
quase encantada
quase feliz.
Amneres, poeta paraibana, mora em Brasília desde 1979 in http://www.rubensjardim.com/blog.php?idb=32248
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