sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Salve!

Eu também fui saudar o mar na virada do ano e no primeiro dia de 2011, foi a primeira vez, e gostei não só pela simbologia desses momentos que tanto prezamos, mas porque no fundo elas realmente trazem e nos fazem sentir mais intensamente a passagem do tempo, os rituais, o valor de cada coisa, a importância de cada momento, diante da grandeza do mar, o nosso olhar é redimensionado para nos aproximar do verdadeiro sentido de quem somos e de onde estamos. É incrível ter consciência, ainda que não tão plena, desse mistério maravilhoso que é viver...

imagem: arquivo pessoal

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

a dança das borboletas



imagens: arquivo pessoal

segundo registro

A viagem também se deu para o interior, aquela parte lá dentro; lá longe, que silencia mas se mostra, em imagens, recortes do olhar bem meu, bem eu. Quando perto de onde sempre estive, quando distante do espaço presente, onde habito meus sonhos, onde vivo. Não há palavras mesmo, coerentes, pra contar uma história dessas, a minha. É mais de sentir, de olhar, de pensar e querer o que está à distância de um passo, sempre. Querer mais do possível e do simples igualmente, mesmo quando não há. Fazer paciência e receber feliz a paisagem real, singela ou não, cada vez que se abrem portas e janelas de um novo dia.
imagem: a janela lá de casa- arquivo pessoal

Diário de bordo

Viagem à terrinha.
Ida: 26-12-10

Trilha sonora: Não olhe pra trás- Capital Inicial


"Como sempre estou/Mais do seu lado que você/Siga em frente em linha reta/E não procure o que perder
Se não faz sentido, discorde comigo/Não é nada demais, são águas passadas/Escolha uma estrada/E não olhe, não olhe prá trás"


Foto: Rodovia Belém Brasília, arquivo pessoal

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

origem

De volta à terrinha após dois anos, reencontrar as lembranças trazidas pelos sabores, cheiros, lugares, pessoas. Sempre é tempo de recordar a infância; esse tempo onde nos fazemos, onde tomamos a base de quem vamos ser. É hora de matar saudade, mas de reavaliar, de rever conceitos, de mudar valores e ressignificar as coisas, atitudes, acontecimentos. A cabeça anda assim cheia de nuances, de nostalgia e ao mesmo tempo pensando no presente, no significado etimológico mesmo, nesse algo que nos é dado sem merecimento e sem exigir algo em troca. Gosto de pensar que seja mesmo uma dádiva divina que a nós cabe aproveitar sabiamente. E cada um usa da sabedoria que tem pra valorizar cada minuto recebido, não cabe julgar. Cuidar do nosso próprio presente já é uma tarefa grande demais, mas vale a pena dedicar-se.
Feliz cada novo dia pra vocês.