domingo, 31 de julho de 2011

sexta-feira, 29 de julho de 2011

intertexto

"O senhor sabe o que o silêncio é?
É a gente mesmo, demais". Guimarães Rosa

Entre textos e contextos, visitas à ilha, voltas ao continente, revoltas impertinentes, internas; compartilho a poesia vista, que também me toca nesse instante, num outro estado, que seja; este mais próximo mesmo do sossego ruidoso que me embala nesses tempos estranhos; em que são raras e difíceis colocar em linhas as palavras, por aqui.
Sinto, graças a Deus, feito melodia, a verdade na sabedoria do poeta, a gente sendo demais pelo silêncio. Sei que esse calar é também verdade e intensidade de vida; urgente, pulsante, que não sabe nem como, nem quando, dizer.
Não digo. Não sei... Aguardo outro pulsar, outro fluxo onde seja a vez da voz, da fala, do canto, do encanto, da escrita que queira e possa ser partilhada. Agora, não se exprime. Silencio.

sábado, 23 de julho de 2011

roteiro

"Um lugar pro coração pousar
Um endereço que freqüente sem morar..."
Marisa

Eu fui lá e voltei, lá é dessas viagens de ida e volta, que repetimos, que não tem tamanho, porque são medidas por afeto às pessoas, aos lugares, às histórias que lá vivemos; são imensuráveis, são inesquecíveis, porque são a matéria da qual fomos sendo feitos, com toda a dor e delícia dessa sorte de cada um. E de lá, não se volta vazio, volta-se cheio de saudade, de sensações, de idéias, de reflexões.

Também vim assim, afim de lapidar cada sentimento na ponta dos dedos e deixar nesse espaço muito daquilo que me emociona, impulsiona pela verdade, pela importância; a minha. Por isso nem sempre poderá ser compreensível ou bonito, mas valerá pela tentativa, já muito válida, de repensar e dispensar tudo aquilo que não agrega algo bom.

Certa vez, li que escrever era como catar feijão, ou algo assim, não lembro quem disse; que vamos escolhendo os grãos bons daqueles que não servem. E é assim, escolhendo também pelo olhar, pela intensidade daquilo que sensibiliza, que comove, cada motivo, cada palavra que compõe os trechos, os textos, essas trilhas que vou deixando e por onde me encontro depois, percebendo que caminhos tomei e quais deveria ter escolhido. Mesmo assim não deixando espaço pro arrependimento, porque não sei, não sabemos; a direção e os rumos dependem também do acaso, do destino, de toda coisa que implique o nosso limite em não decidir, em ir apenas, corajosamente em busca do sonho, do desejo, daquilo que nos mova, nos leve adiante. Eu já dei o primeiro passo... E salve Leminski:

pelos caminhos que ando
um dia vai ser
só não sei quando

sábado, 9 de julho de 2011

cadência

Tome seu chá devagarinho e com reverência,
como se fosse o eixo em torno do qual gira a Terra
– devagarinho, ordenadamente, sem correria rumo ao futuro.
Viva o momento real.
Somente este momento é a vida.


Bom dia, São Luis!








segunda-feira, 4 de julho de 2011

pra quem escreve, pra quem se inscreve

Para quem, feito eu, anda encantado com a escrita, pode participar, mostrando seu talento ou seu amor à essa forma de expressão e arte, ou se não; visitar o site, ler os textos de apoio como o que eu li (Pra que serve a literatura? e muitos outros) e se deliciar com tudo que há de bom lá. Se inspirar e escrever..

Ah, as inscrições vão até 15-07!
Concurso Cultural :Ler e Escrever é Preciso do Instituto Ecofuturo
---> http://www.ecofuturo.org.br/concursocultural


Nos vemos na premiação, digo publicação !!! rssr
PS: Podem participar alunos de Ensino Fundamental a Médio, EJA, Professores, Profissionais de Biblioteca e Educadores Sociais.