segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Ninguém sonha duas vezes o mesmo sonho
Ninguém se banha duas vezes no mesmo rio
Nem ama duas vezes a mesma mulher.
Deus de onde tudo deriva
É a circulação e o movimento infinito.

Ainda não estamos habituados com o mundo
Nascer é muito comprido.

Murilo Mendes
Poeta mineiro de Juiz de Fora, nasceu em 1901 e faleceu em Lisboa em 1975.

copiado integralmente daqui.

3 comentários:

Abraão Vitoriano disse...

já dizia algum sábio grego coisas sobre isso...
e realmente nada é como foi,
o acrescentar é o barato da vida...

beijos,
e luz e fome de ser melhor...

do teu menino-homem.

Kholdan disse...

Realmente não estamos habituados. A prática do desapego e do novo para a maioria é algo surreal.

Gostei do poema...blz

Thiago disse...

deixe-me apenas dizer
que os anos continuam passando
e nós permanecemos lutando.

=)