"No mal- entendido da linguagem nos tornamos humanos e amamos. Na palavra uma amizade se dissolve, um amor acaba, a história muda, a ciência se sustenta. Esquecemos de zelar pela palavra, que é coisa frágil e firme, líquida e consistente, efêmera e eterna. Esquecemos que a palavra é a nossa maior marca do paradoxo do desejo. Damos respostas rápidas no cotidiano, estraçalhamos a escritura do outro, acreditamos na totalidade do signo linguístico, criamos certezas ao redor de algo que é pura evanescência. A palavra não dá conta de quem somos, e nada que é mediado por ela é completo- é essa nossa angústia.
Precisamos reaprender a escutar o outro "além- palavra", escutar o silêncio da diferença. Nada mais fatal para o amor que a resposta rápida. Nada mais mortal para uma amizade que o julgamento precoce."
Precisamos reaprender a escutar o outro "além- palavra", escutar o silêncio da diferença. Nada mais fatal para o amor que a resposta rápida. Nada mais mortal para uma amizade que o julgamento precoce."
4 comentários:
Oi lindona...adorei mesmo. Brigada amora! Bia
boa escolha...
palavras são fortes
gentis
e como maltratam!
beijos
e de você saudades...
Daqui também não saio mais.
Lindo blog!
Já sou seguidor também.
Beijos pra Vc.
"Palavras são gaiolas"
Bjooos
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