segunda-feira, 27 de abril de 2009

aprendendo

por íncrivel que pareça aconteceu algo inédito ou está acontecendo, consegui me despedir de uma situação, abandonar velhos sentimentos, já imprestáveis, que trazia comigo pelo simples apego a algo, não havia lógica, nem razão. Apenas trazia comigo pelo medo de não saber lidar com o vazio que deixariam, e na verdade o que fica é espaço e possibilidade, na verdade não deve ficar, deve chegar, como o novo e surpreendente, mas bem vindo.

já basta de me agarrar a coisas e situações que me aprisionam, e me impedem mesmo de enxergar mais longe e de andar mais livre, mais leve. Acho que tudo é uma questão mesmo de receio, temer um pouco a sensação de não estar preso a nada, pensar que mesmo o que te prende te segura, no sentido de segurança; o que é paradoxal e esquisito. O que é redundante porque estou falando dessas nossas confunsões internas e tão humanamente esquisitas mesmo.
mas o caso é esse, por um momento no ínicio desse pequeno texto eu imaginei que consegui, só vejo agora aqui já pro final que não é bem assim, ficaram algumas quinquilharias, pequenas, quase sem importância que trouxe sem querer, mas pretendo devolvê-las ao passado de onde vieram o mais breve possível. Eu quero começar a guardar coisas novas, bem mais encantadoras e que tão logo comecem a perder o brilho e o encanto, eu me despeça delas também.

2 comentários:

Kholdan disse...

Welcome to the New World. Enjoy your Freedom...

Sei que vai gostar ;)

Thiago disse...

Gosto das descobertas que você faz enquanto escreve. Da liberdade, que para ser boa deve ser condicional, de saber que ainda restam traços de um momento indesejado, mas que o melhor já veio. Da esperança. Do renascer.

Mil beijos!!