sábado, 14 de fevereiro de 2009

Bêbado

Essa garrafa cheia de mim mesmo,
onde mato minha sede,
contém o álcool destilado do mundo.
Imagens e palavras me embreagam,
Me consumo em doses duplas,
sem gelo, me bebo e mato meu vício solitário,
Afogo os pensamentos no balcão
desse butiquim que sou.

Rafael Monteiro*

*amigo virtual que me manda essas coisas bonitas.

4 comentários:

Thiago disse...

afogar em mim mesmo gera um conflito que eu adoro. eu me arranho, eu grito,eu choro, eu rio.
tudo por dentro. eu, bêbado de mim, sou um escândalo.

mil beijos!

Pri S. disse...

Carinho e brincadeira da blogosfera pra vc na data de hoje (19/02) lá no meu blog! :-)

Anônimo disse...

muito bom esse poema, esse cara é bom ein , tem futuro. . .rsrsrs bjs bjs

Ana Aitak disse...

acho que é seu, não? o poema? bju