E olhava tudo com admiração e espanto, o menor gesto, a palavra mais insignificante para si eram imprescindíveis, imensidões. As coisas, as pessoas eram tanto mistério que buscava compreender muitas vezes simplificando, subestimando, pra em seguida se maravilhar ou assustar, conforme os acontecimentos. E era assim que enxergava o mundo através dos seus olhos bonitos, profundos e meio estrábicos como lhe disseram certa vez e acreditou, mesmo sem saber o significado da palavra.
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2 comentários:
Olhar o mundo era mais bonito quando eu podia ver ao lado "dele"
se olhamos a vida através de mistérios, apredemos a ser mais...
Clarice, fala bem nesse "entender as coisas"...
um beijo, e luz muita
do seu menino-homem.
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