sábado, 14 de março de 2009

da arrogância, também

"Nunca é tão fácil perder-se como quando se julga conhecer o caminho." Prov. Chinês

" Tudo vence um coração que não se deixa vencer". Pe. Antonio Vieira

Tenho percebido cada dia mais a verdade desses dois provérbios. Quando penso que estou forte, é aí que qualquer sopro me derruba, quando me sinto inatingível em minha razão é aí que as emoções mais bobas me abalam. E cada momento desses é uma surpresa, uma descoberta amarga dessa verdade óbvia: a fragilidade humana, em todos os aspectos. Eu não devia me surpreender tanto, já que a doutrina cristã nos fala tanto disso, dessa imcompletude e imperfeição que apenas é preenchida quando reconhecemos nossas fraquezas e buscamos a parte que nos falta, em Deus, para nos aperfeiçoarmos; fomos feitos para conter Deus e só ele nos completa, nos torna perfeitos.
E nessa correria louca que é a vida, a gente cede espaço pra todas as coisas que abalam as certezas que nos sustentam, e nos angustiamos em busca de equilíbrio e serenidade, enquanto nos afastamos cada vez mais dessas virtudes. E eu mesma nem sei se o bom mesmo é viver nessa corda bamba sem ter onde se segurar direito, se não é bom essa adrenalina que nos põe em movimento, em busca, em construção. Se nem sei do que estou falando, melhor não opinar nesse caso.
Mas deve ser apenas uma percepção momentânea e passageira de um ângulo menos conhecido da vida, que não quer nem saber se pra gente é novo, é desconhecido; exige de nós posicionamento, ação; e cá estou eu tropeçando nas minhas próprias palavras, imagine nas atitudes.

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