segunda-feira, 22 de setembro de 2008

bobagens

O dia começou dando a impressão de que não ia ser dos melhores, depois de um domingo muito bom; logo de manhã chuveiro sem água quente, depois a impressão de que todas as minhas roupas não eram minhas e que a dona tinha um péssimo gosto pra se vestir (não queira acordar com essa estranheza do próprio guarda-roupa) sem outra opção, tive que vestir alguma peça que estava ali.
Mas não parou por aí, ainda teve gente pra piorar um pouco mais o meu comecinho de dia, eu devia fazer igual Clarah Averbuck reservar a elas meu mais puro e genuíno silêncio, mas não; eu dou ouvidos e me deixo influenciar, por que sou influenciável às vezes, só às vezes. Essas pessoas que não nos entendem e a quem não entendemos também, deviam ser indiferentes a nós.
Se bem que escutei uma vez, não sei se foi numa novela, que indiferença é pior que qualquer outro sentimento, porque significa que você não se importa com o outro, sua existência ou inexistência não tem a menor significância pra você, nem ruim; isso tudo parece realmente péssimo. Mas enfim eu não queria indiferença de todos não, pensando bem talvez de ninguém. Porque como a mesma Clarah disse “se o mundo dependesse de todo mundo entender tudo para girar, já tinha caído de órbita faz muito tempo”.
Mas é assim mesmo minha gente, se eu fui capaz de acreditar que acordei no dia errado, imagine como tudo poderia ser. Mas não foi. Apesar dos pesares, trânsito lento por motoqueiro x ônibus =acidente, e chegar atrasada de novo e ninguém acreditar nas explicações (que injustiça com alguém que nem sabe o que vestir de manhâ ao sair de casa) o resto do dia foi até leve e produtivo e agradável e nada do que era previsto aconteceu, ainda bem que a vida é imprevisível quase sempre. Por exemplo, esse texto, não ficou como eu queria, ainda bem, ainda bem (podem ser indiferentes nesse caso, ok?).

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