terça-feira, 15 de junho de 2010

Acredite

Eu não acredito em mim quando devia. E isso dói mais que quando alguém me joga alguma palavra agressiva na cara. Eu pensei que isso não fosse mais possível. Não alguém me jogar palavras grosseiras, mas eu me desacreditar um pouco. Não uma dúvida - dúvida, mas uma incerteza meio magoada de será que o outro tem razão?
E por uns bons momentos eu me esqueço que eu não importo com o que pensam a meu respeito, e fico insatisfeita com a minha falta de amor-próprio justamente quando é mais necessário. É tão triste perder tempo com ouvir bobagem que eu choro. Choro também porque eu esqueço as coisas importantes e bonitas e das pessoas importantes e que eu amo.
Me decepciono por não saber ser imune ao meu julgamento. Eu devia saber conviver a mais tempo, e perdoar e esquecer. Eu não quero perder um minuto com o que não devia ser considerado de jeito nenhum e foi. Por isso faço questão de encerrar esse episódio agora, e acabar o mal estar como a sugestão que li outro dia: “desmaia logo que passa”. Eu quero gastar cada lágrima com algo que valha a pena.
Segundo minha olhada em meus arquivos, esse tambem não havia sido publicado é de outubro de 2009.
Embora o contexto do texto tenha se diluído no tempo, a regra aqui é escreve - publica. Então... me avisem se eu já o postei antes.

2 comentários:

Guilherme Antunes disse...

Tecelã habilidosa em contar o que sentiste. Não tenho o que falar, tuas palavras falam por elas mesmas. Já sabe, se aparecer teu escrito no meu blog, é porque quero compartilhar palavras tuas com quem ainda não sabe do teu reino! E perdem! Ah como perdem.
Beijo

iana . disse...

Perdem mesmo. Ainda bem que eu acabei de achar.

Muito bom.