sexta-feira, 14 de outubro de 2011

correspondência

Estive lendo algumas coisas bonitas nesse web mundo,cheio de tudo, cheio de nós mesmos, em versos, em imagens, em trechos, nos recortes feitos pelos outros que também se reconheceram em algo e por isso também quiseram recolher para si parte disso. Esse ciclo de re-conhecimento, que não se encerra e re-começa, talvez, nesse ponto em que também eu - outro quero, imprimir uma idéia, uma sensação, uma coisa que possivelmente nem tenha nome ainda, mas existe, existiu, fez sentido para mim - alguém. Embora esse algo seja indizível no momento, lamento.

Cito, então:
"Fere de leve a frase... E esquece...
Nada convém que se repita...
Só em linguagem amorosa agrada
A mesma coisa cem mil vezes dita." (
Mario Quintana)

4 comentários:

Juliana Kalid disse...

...um brinde à beleza do indizível!

:)

Ana Aitak disse...

um brinde! :)

Thiago disse...

E depois de tanto tempo,
é aqui que eu me encontro nesse web mundo, sabia?
Quais seus livros preferidos? Fiquei curioso porque achei essa coisa de falta de nome muito Clarice Lispector. Que é algo que eu adoro.
Beijos.

Ana Aitak disse...

Eu adoro Clarice, mas só li dela A hora da estrela, porque lia muito fragmentos dela na net mesmo e quis ler uma obra inteira. Leio pouco últimamente, essa internet rsrs. Meu primeiro livro marcante acho que foi A insustentável leveza do ser.

Mas, tava com saudades de você Thiago. E do seu exagero de gentileza...
Beijos e não some