sábado, 29 de outubro de 2011

canto

"A pé e com o coração iluminado, adentro a estrada aberta/ Saudável, livre, o mundo diante de mim
A longa senda marrom em minha frente, conduzindo me para onde quer que
[eu escolha.
A partir de agora não peço mais pela boa sorte, pois eu mesmo sou a boa sorte " Walt Whitman

Para mim, que quase sempre escolho o conforto e a segurança daquilo que conheço e acomoda minhas incertezas. Para mim que sempre opto pela calmaria do cotidiano, pela tranquilidade da rotina. Surpresa. Entusiasmo. Receios também. Mas o espaço maior está reservado para a sensação de liberdade, que veio junto com a coragem de romper com os próprios medos. De não me deixar paralisar. Como li em algum lugar outro dia: "agir é arrancar da angústia sua certeza". Pensei, senti, escolhi o novo, decidi mudar. Que venha a saudade! Que venham os desafios, as surpresas! Sinto a alegria do que movimenta a vida, a mudança. Me emociono com o "você vai ser feliz" vinda dos amigos que compartilham a esperança na felicidade de quem a gente quer bem e retribuo porque é recíproco e verdadeiro. São coisas assim que levo e deixo nos tempos e lugares onde me encontro. Porque algumas coisas nunca mudam, e é preciso preservar aquilo que já construimos e valorizamos: amizades, afeto, histórias. Vou continuar escrevendo, buscando a inspiração inerente aos momentos e aos movimentos que a vida faz.**

**texto escrito sob a licença do afeto que está no exagero de contar sobre o que nos afeta, diretamente. :P
* canção da estrada aberta (poema na íntegra)

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