sexta-feira, 23 de setembro de 2011

à vida, ávida

eu amo a vida, eis a minha verdadeira fraqueza. Amo-a tanto, que não tenho nenhuma imaginação para o que não for vida. Tal avidez tem algo de plebeu, não acha? A aristocracia não se concebe sem um pouco de distância em relação a si mesma e à própria vida. Morre-se se for preciso, antes quebrar que dobrar. Mas, eu, eu me dobro, porque continuo a me amar.

Albert Camus, daqui

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