segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

enquanto isso

"De longe parece mais fácil/ Fragil é se aproximar/Mas eu chego..." Zélia Ducan

Pedaços de presente, bocados de passado formam a paisagem bucólica que ando desenhando, desdenhando mesmo dispondo de poucas cores, vale a tentativa, a arte. Os erros só são percebidos depois de uma segunda olhada, umas releituras. Paciência. É necessário mesmo conviver com as limitações, ah se a gente pudesse controlar tudo, até os defeitos. Nos contentaríamos com a perfeição? Talvez, ou talvez buscássemos a beleza naquilo que destoa; que é diferente e singular na sua imperfeição, o encanto também estaria aí? O risco é apenas o de não encontrar, de não se encontrar. No mais as tentativas de se desprender desse ponto de vista sempre individualista e por isso mesmo solitário continua. Já se consegue ver que é uma barreira pra outros mundos, possivelmente mais interessantes ou no mínimo mais diversos, divertidos já que se constroem a muitas mãos. Isso exigirá tolerância, sensibilidade. Se aquela história de que pra mudar o mundo, basta começar mudando a si mesmo, eu já dei o primeiro passo... Avante!

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