domingo, 15 de janeiro de 2012

Cadência

No tempo da delicadeza, abrem-se caminhos, apesar de qualquer embaraço. As coisas mais recentes alumiam porque se impõem na força de um presente, literalmente sobre qualquer ressentimento, que se esmaece como desbotam as cores de um papel colorido, guardado e antigo. As qualidades que se permite imprimir são os tons suaves, que atenuam as sensações ásperas, gritantes. Algumas coisas devem ser mesmo silenciadas, alguns sons não têm lugar no espaço, novo. De resto, vale tudo, de ouvir a sentir todas as coisas que se fazem num ritmo cadenciado entre a alegria e o sossego.

2 comentários:

Juliana Kalid disse...

essa cadência tem ressoado assim, desse mesmo jeitinho, pelas bandas de cá, sabe?
:)

beijo!

Ana Aitak disse...

Bom saber, que não sou a única no mundo a escutar... a sentir assim.

Bj!
:)