terça-feira, 10 de junho de 2008

ao amor*

imagem: peguei emprestado no Blog de Luz, só porque achei linda, mais ainda aqui.

Confirmando a tese de um blogueiro que não me lembro agora o nome, chegou o meu dia. Não... não vou casar, e estou muito bem de saúde (ora, essa...) mas o dia que nenhum de nós que se aventura pela blogosfera pode fugir, o dia de escrever sobre o amor, sobre amar, sobre tudo isso... Talvez já tenha feito antes... falei de amor sim, mas então vou falar de novo.

Está chegando mais uma data comemorativa, que como todas as outras já tomou novos significados por conta do mercado que transforma tudo em razão para consumir mais e mais. Entretanto mesmo não sendo muito ligada em datas, especialmente desse tipo, me ocorreu que pode ser um bom motivo pra celebrar, sim posso está sendo piegas, romântica, brega, mas e daí? Seria uma boa oportunidade para renovar laços, para dedicar um olhar mais terno e amável ao próximo, seja ele um companheiro de muitos anos ou de apenas algumas horas...

Estou escrevendo isso fortemente influenciada pela frase que li numa revista, dita pelo psicanalista Contardo Calligaris **, ele questionava por que classificar como fracassada um relação de pouca duração, para ele o que devia contar era a intensidade, o significado que pode ter para qualquer ser humano a intimidade, o sentimento vivenciado. Eu posso não saber explicar direito o que ele quis dizer, mas entendi que realmente as pessoas tendem a ver com maus olhos os relacionamentos curtos, passageiros, como se apenas as coisas duradouras, permanentes tivessem valor. Com as devidas exceções, me pergunto se não estamos desperdiçando nosso tempo e sentimentos com questões menos importantes, deixando de aproveitar o que de mais precioso um relacionamento pode nos dar: o conhecimento, a partilha, a experiência única e extraordinária de tocar a alma, a vida de outra pessoa e lhe proporcionar o mesmo.

Também acredito que com isso, ele não quis dizer que tudo deve ser um mar de rosas o tempo todo, ao contrário, aproveitar cada momento, mesmo os que causem dor, raiva, tristeza, pois todos fazem parte dessa experiência de gostar, de amar, por que não?




* Este texto é um rascunho, que provavelmente será revisado e aperfeiçoado, mas não é uma promessa.

**(O primeiro site que veio no google, mas informa sobre ele)

Um comentário:

luz disse...

Ana,Ana...seu blog ta progredindo adoreiseus ultimos textos... o video também.

Adoro vir aqui,e adoro você lá.

bjo.