Minha alegria anda numas coisas sem nome, indefiníveis de tão abstratas. E ando junto com ela nesse estado entre dormindo e acordada, ouvindo tudo ao meu redor, mas percebendo muito pouco do que é real. Repito a indiferença e o individualismo que tanto aborreço e tenho medo do outro ser apenas um espelho meu como já li em algum lugar em outras palavras. É um absurdo preferir tudo que é diverso de mim e só consegui andar carregada da minha subjetividade impassível. Quero devaneios súbitos pra sair dessa sonolência trivial, pois a experiência é muito pouco pra julgar os sonhos. Preciso buscar sabedoria na poesia; desconfio que só a prosa não me baste.
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2 comentários:
uahuahuah
Que análise tão bem feita de tudo que tenho tentado falar há tanto tempo.
o.o
quero mais.
Parabéns.
Penso que todos nós somos uma poesia.
A metamorfose começa acontecer quando desconfiamos
que algo já nos é trivial.
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