usei esta poesia como proposta de redação para meus alunos do ensino fundamental, e muito deles assumiram gostar desta "vida besta", menos mal, ganhei meu dia e um pouco de esperança...
Vida besta, vida única! Preciosa! Diante das paisagens que passam, mudam, mas sempre são.. E assim continuam... Como nós, como a própria vida!
"Eu queria trazer-te uns versos muito lindos colhidos no mais íntimo de mim... Suas palavras seriam as mais simples do mundo, porém não sei que luz as iluminaria que terias de fechar teus olhos para as ouvir... Sim! Uma luz que viria de dentro delas, como essa que acende inesperadas cores nas lanternas chinesas de papel! Trago-te palavras, apenas... e que estão escritas do lado de fora do papel... Não sei, eu nunca soube o que dizer-te e este poema vai morrendo, ardente e puro, ao vento da Poesia... como uma pobre lanterna que incendiou!"
Só talvez, caiba repetir, o que o (des)conhecido tenha dito acima...
Escrevemos todos nós no espelho a refletir cenas, romances e asas. Ainda que eu escreva da gaiola a declamar céu azul, daqui não voo, mas minhas letras levitam plenas, já que não sei aprisionar sentimentos.
"Minha liberdade é escrever. A palavra escrita é meu domínio sobre o mundo."
Clarice Lispector
"Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo." Clarice Lispector
"...Porque eu não sou da informática: eu sou da invencionática. Uso a palavra para compor meus silêncios..." Manoel de Barros
"Eu nunca poderia ser feliz sem meu pouco trágica. Eu nunca posso estar satisfeita sem meu pouco idealista e eu nunca poderei ser mulher porque ainda falta pouco, muito pouco, mas eu sei que sempre faltará. Me completo de poucos, mas sigo esperando demais de tudo. Comida para cada um desses poucos que são buracos na minha alma. "
Tati Bernadi in:
http://www.tatibernardi.com.br/artigos.php?y=2002
"É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer, porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo. Ou pelo menos o que me faz agir não é o que eu sinto mas o que eu digo. Sinto quem sou e a impressão está alojada na parte alta do cérebro, nos lábios - na língua principalmente-, na superfície dos braços e também correndo dentro, bem dentro do meu corpo, mas onde, onde mesmo, eu não sei dizer."
“Eu sei de muito pouco. Mas tenho a meu favor tudo o que não sei e - por ser um campo virgem - está livre de preconceitos. Tudo o que não sei é a minha parte maior e melhor: é minha largueza. É com ela que eu compreenderia tudo. Tudo o que eu não sei é que constitui a minha verdade”
5 comentários:
usei esta poesia como proposta de redação para meus alunos do ensino fundamental, e muito deles assumiram gostar desta "vida besta", menos mal, ganhei meu dia e um pouco de esperança...
você é demais!
Vida besta, vida única!
Preciosa! Diante das paisagens que passam, mudam, mas sempre são..
E assim continuam...
Como nós, como a própria vida!
"Eu queria trazer-te uns versos muito lindos colhidos no mais íntimo de mim...
Suas palavras seriam as mais simples do mundo, porém não sei que luz as iluminaria que terias de fechar teus olhos para as ouvir...
Sim! Uma luz que viria de dentro delas, como essa que acende inesperadas cores nas lanternas chinesas de papel!
Trago-te palavras, apenas... e que estão escritas do lado de fora do papel... Não sei, eu nunca soube o que dizer-te e este poema vai morrendo, ardente e puro, ao vento
da Poesia... como uma pobre lanterna que incendiou!"
Só talvez, caiba repetir, o que o (des)conhecido tenha dito acima...
Você é demais!
Beijos...
Ah! A poesia é de Mario Quintana! Mas faço minha pra exprimir o que sinto ao ler você.. :D
eu adoro essa vida besta,besta é quem nao gosta . .
bj
obrigada rapazes e anônimo...
Postar um comentário